Novo regulador imprensa vai resultar em mais histórias falsas que vitimizam os fracos

Este artigo do The Guardian começava por dizer que quando o jornal Times “ataca” alguém nos seus artigos, depois se recusa a publicar as suas cartas de resposta. O autor explica logo a seguir que tal não se passa apenas com o Times, mas também com o Daily Telegraph. De seguida diz que as empresas que estão detrás desses jornais, e por trás do de Mirror e do Express, tomaram um passo importante no seu esquema para evitar mudanças que propostas após ter sido realizado o chamado inquérito Leveson. Essas empresas nomearam então o conselho de que eles chamam de “o novo regulador de imprensa para o Reino Unido”. No entanto esse regulador é, na verdade, uma autorização para maltratar as pessoas.

Image

Segundo Rupert Murdoch: “Um jornal pode criar grandes controvérsias, pode provocar discussão no seio da comunidade, discussão, ele pode lançar luz sobre as injustiças – como ele pode fazer o contrário: ele pode esconder as coisas e ser um grande poder para o mal”. O outro salienta que para se ter noção do quanto isto importa basta notar que a Press Complaints Comission (PCC) ainda recebe 1.000 queixas por mês.

As pessoas inocentes são impotentes diante das empresas dos media e o inquérito Leveson deveria ter resolvido essa situação. No entanto o juiz resolveu o problema com a elaboração de um código de boas práticas de imprensa, declarando que a imprensa deve regular-se através de um organismo independente. O autor termina o seu texto dizendo que para o bem das pessoas que iriam sofrer com esse tratamento e para o bem do próprio jornalismo, os jornalistas não se devem contentar com essa regulamentação.

Deixe um comentário