O bem conhecido site multimédia do Expresso, “Matar e morrer por alá, cinco portugueses no Estado Islâmico” acompanha a radicalização destes portugueses, que saíram de Portugal para Leyton, em Inglaterra, uma cidade com uma grande comunidade muçulmana. Em Leyton, começou a radicalização, o que levou-os a combaterem na jihad, na Síria.
A par deste extremismo islâmico, assiste-se a um “extremismo online”, pois muito do recrutamento que se faz para a jihad é feito através da internet, pelo Facebook e Twitter. A internet chega onde outros meios de comunicação não chegam e, como não conhece fronteiras, é utilizada pelos recrutadores de jihadistas. O youtube é outro canal utilizado, pois são colocados vídeos de propaganda que facilmente chegam a qualquer ponto do mundo.
Uma das tácticas utilizadas pelos guerrilheiros tem sido a de colocar na internet os vídeos de decapitação feitos aos reféns, bem como é de salientar um tweet, anterior à decapitação de James Foley, com o seguinte conteúdo “Mensagem para a América. O Estado Islâmico está a fazer um novo filme. Obrigado pelos actores”.
Entre os jihadistas é comum haver partilhas de fotos e vídeos nas redes sociais. Dos protagonistas do site multimédia, destaca-se que Edgar passou de recrutado a recrutador através de “chats” de Facebook, onde tentou aliciar portugueses, ou o “exemplo” de Celso, que, com o cognome de Abu Issa-Andaluzi, divulgou um vídeo no youtube, com a cara tapada e com uma AK-47 na mão, a fazer a um apelo à jihad.
A internet vê-se assim numa difícil posição, servindo de meio a um extremismo que parece imparável. Mas o mesmo meio que serve para difundir o problema, pode também ser o meio para difundir a solução, ainda que esteja longe de ser alcançada.
Referência:
http://expresso.sapo.pt/especiais/jihad/PT/matar-e-morrer/index.html